Seguidores

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Pesquisa: consumo de crack começa a substituir bebidas alcoólicas

 
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo país. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5.
Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios. “Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade. A droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, disse a pesquisa.
O custo efetivo das ações de combate ao crack e outras drogas nos municípios chega a mais de R$ 2,5 milhões. De acordo com o CNM, faltam profissionais capacitados e verbas destinadas para a manutenção das equipes e dos centros de atenção que dever
O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a carência na disponibilidade de remédios e a ausência de profissionais especializados na área da dependência química são os principais entraves apontados pelos gestores municipais.
Em relação à segurança pública, os principais problemas estão relacionados ao aumento de furtos, roubos, violência, assassinatos e vandalismo. Existem ainda apontamentos em relação à falta de policiamento nas áreas que apresentam maior vulnerabilidade.
Outra questão revelada pela pesquisa é a fragilidade da rede de Proteção Social Especial e do Centro de Referência Especializado da Assistência Social (Creas), que tem como objetivo trabalhar as demandas dos usuários de drogas. Estes serviços são deficitários em 44,6% dos municípios.
De acordo com a pesquisa, um dos grandes problemas é a falta de controle das fronteiras do país. “O efetivo policial é pequeno, mal remunerado e pouco treinado para enfrentar a dinâmica do tráfico de drogas.”
Outro fator relevante, segundo o CNM, é o papel que as indústrias produtoras de insumos usados no preparo do crack desempenham. “A grande questão é a fiscalização da venda desses produtos, que atualmente é feita de maneira insuficiente.”
A primeira pesquisa da CNM, divulgada em dezembro do ano passado, mostrou que 98% dos municípios pesquisados confirmaram a presença do crack em sua região. Em abril, a confederação lançou o portal Observatório do Crack para acompanhar a situação dos municípios, com informações sobre o consumo, os investimentos e os resultados das ações de combate à droga. 

Reação a assaltos mata metade das vítimas

Neste ano , quase  metade das vítimas que reagiram a assaltos no Estado de São Paulo morreu, segundo levantamento, no período de 1 de janeiro a 31 de março foram divulgados 97  assaltos e em 23,7% das ocorrência, as vítimas reagiram por meio de ações como tentativa de fuga ou de desarmar o suspeito, de luta ou perseguição após o roubo consumado.
Em 10 dos 23 casos de reação -ou seja 43,4% dos assaltos a vítima acabou morrendo. Em dois casos, duas vítimas do mesmo roubo morreram, totalizando assim 12 assassinatos e em sete casos, as vítimas foram baleadas.

BRASIL É LÍDER EM HOMICÍDIOS DE JOVENS

Relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância-Unicef, divulgado neste ano, coloca o Brasil em primeiro lugar no ranking mundial de homicídios de jovens por que 81 mil adolescentes, de 15 a 19 anos, foram assassinados entre 1998 e 2008.
O levantamento também  aponta que 38% dos adolescentes brasileiros vivem em situação de pobreza e é o grupo etário mais vunerável ao desemprego, á violência,  á degradação ambiental,  entre outros indicadores de redução de qualidade de vida.
De acordo com o coordenador do Progama de Cidadania  dos Adolescentes do Unicef no Brasil , Mário Volpi, os jovens brasileiros estão mais expostos á violência do Tráfico de drogas, ás falhas das políticas de segurança e á pobreza.

Lei estadual institui " Dia do Investigador de Polícia "


A Associação dos Investigadores de Polícia do Estado de São Paulo , neste ano, conta com mais uma vitória.
A Assembleia Legislativa de São Paulo, aprovou  o Projeto de Lei  n 832/10, de autoria do deputado Campos Machado, a pedido da AIPESP, que transformou na Lei n 14.575/11, sancionada pelo  governador, e que instituiu o " DIA DO INVESTIGADOR DE POLÍCIA", o qual  deverá ser comemorado, anualmente, em todo o Estado, no dia 23 de dezembro" , informou o presidente Vanderlei Bailoni.  A data já e comemorada na cidade  de São Paulo, pois a pedido da AIPESP  e indicação do vereador  Claudio de Souza, foi sancionada a Lei  Municipal n 14.275, de 30/03/2007.